Integrantes da comunidade da reserva Sateré Mawé, no Oeste do Pará, receberam auxílio de cestas de alimentos e recipientes com água, durante operação executada pelo Graesp, vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), que prestou apoio logístico à operação humanitária, que foi coordenada pela Defesa Civil.A ação visa o abastecimento da comunidade que enfrenta a falta de alimentos e água devido à estiagem, que reduziu o volume de água dos rios, a principal via de locomoção na região.Mais de 30 agentes participam da ação, que atuam desde a separação dos alimentos até a locomoção na área, considerada de difícil acesso.
“Nossas equipes estão trabalhando constantemente nessa ação em auxílio à comunidade do Oeste do Estado que segue atingida pelo período de escassez das chuvas, e assim não conseguem ser abastecidos. O Graesp e a Defesa Civil estão atuando em uma logística complexa para levar mantimentos e água a todos, e assim atender às necessidades das pessoas dessa área”, informou o diretor do Grupamento Aéreo, coronel Armando Gonçalves. Logística A operação abrange uma área de aproximadamente 42 mil quilômetros quadrados. Estão sendo utilizadas duas aeronaves, que transportam as cargas até a base operacional montada pelas equipes de apoio, em uma área rural a 52 km de Itaituba e 80 km da Comunidade Vila Nova, para viabilizar a operação.
Diariamente, as equipes aéreas percorrem mais de 2.400 km, em média 8 horas por dia, para garantir a entrega em cada uma das comunidades. Desde o início da missão, em 15 de novembro, mais de 16 toneladas de alimentos foram entregues na Terra Indígena Andirá/Maraú, atendendo 35 aldeias em oito comunidades e beneficiando cerca de 4 mil indígenas.
“Essa é mais uma demonstração do compromisso do governo do Estado, que não mede esforços, superando as grandes distâncias deste Estado continental, para levar o acolhimento necessário através da dedicação e do comprometimento dos profissionais envolvidos, para garantir a assistência necessária a todas as comunidades que estão passando dificuldades em decorrência da seca histórica que assola a região amazônica”, complementou o coronel Armando Gonçalves.
Fonte: Bruna Lima/OLiberal