Uma força-tarefa articulada pelos os órgãos de assistência social estaduais esteve neste domingo (19), na Passagem São Cristóvão, no bairro do Guamá, em Belém. As equipes da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Secretaria de Estado de Articulação e Cidadania (SEAC) realizaram os primeiros atendimentos às famílias vítimas do incêndio ocorrido na noite do último sábado (18).
Pela manhã, equipes do Corpo de Bombeiros do Governo do Estado realizaram o resfriamento do local onde as casas foram atingidas pelas chamas. Os imóveis foram interditados por questões de segurança.
A casa de seu Rosildo Empolito Nunes, de 78 anos, foi totalmente consumida pelas chamas. O idoso não perdeu a esperança e destacou positivamente o apoio estadual em situações como esta. "O governo tem sido atuante. Nós vemos na TV o quanto o trabalho é presente. Isso é um retorno importante para nós. Todos estão bem", afirmou.
De acordo com o presidente da Cohab, Orlando Reis, o trabalho realizado hoje foi o de orientar os moradores sobre a possibilidade de inscrição no programa "Sua Casa". A política pública de fomento à melhoria de habitações concede até 21 mil para construção, reconstrução e ampliação de residências e prioriza o atendimento de vítimas de sinistros como incêndios.
"Hoje estamos aqui atendendo a orientação do governador Helder Barbalho de atender os moradores vítimas desse sinistro. O programa tem essa atenção especial para ajudar quem está nessa situação a ter apoio na aquisição de material de construção civil e no pagamento da mão de obra", reforçou.
Ricardo Ganzer, diretor de Renda, Cidadania e Combate à Pobreza da Seaster, destacou que após avaliação técnica, as famílias podem ser beneficiadas com auxílio financeiro.
"A Seaster recebe do município um relatório socioeconômico da situação das famílias, em que consta a dificuldade das famílias. Com isso, é possível avaliar a possibilidade de recebimento do "Benefício Eventual", cujo valor pode variar de 1 até 3 salários mínimos. Essa é uma ajuda nesse momento em que as famílias vão recomeçar".
Ariela Motizuki, coordenadora de Assuntos Prioritários da Seac, explicou o suporte que as famílias recebem dentro do bairro, por meio da Usina da Paz Guamá.
"Nesse primeiro momento fomos acionados pelo secretário Igor Normando para orientar as famílias sobre a Usina da Paz estar à disposição para atendimento. Também disponibilizamos cestas com alimentos e a estrutura física e de atendimento da Usina".
Fonte: Agência Pará