A conta de energia é um dos impostos mais básicos e essenciais na vida dos brasileiros. Entre as classes sociais mais baixas a procura pela economia de energia é constante, já a despesa pode comprometer a renda familiar dos que vicem em situação de vulnerabilidade econômica. Os paraenses que buscam reduzir o valor na conta de luz devem procurar pelo benefício Tarifa Social, que oferece um valor especial com descontos para pessoas que atendem a alguns critérios estabelecidos por lei.
De acordo com Alexandro Freitas, analista de Relacionamento com o Cliente da Equatorial, concessionária de distribuição de energia, o desconto na conta de energia pode chegar até 65%, porém, é necessário que as famílias fiquem atentas para os critérios que precisam ser atendidos ao solicitar o benefício.
“O primeiro passo é o cadastro. O munícipe precisa estar cadastrado no CadÚnico, do Governo Federal, seja em forma de NIS, seja em forma do Benefício Prestação Continuada (BPC). Em seguida é importante observar os critérios de renda. As famílias precisam ter uma renda per capta de até meio salário mínimo para ter o direito de usufruir deste benefício”, explica o analista.
Ainda segundo Alexandro, há casos especiais relacionados às famílias que fazem uso contínuo de algum equipamento elétrico, como é o caso de pacientes com certas doenças ou transtornos que precisam deste tipo de assistência. Nestes casos, a Tarifa Social também poderá ser aplicada.
“Para isso, é preciso evidenciar a necessidade do uso deste equipamento através de um laudo médico. Essas famílias ficam com uma margem de renda um pouco maior, chegando até três salários mínimos”.
O Pará hoje possui quase 1 milhão de famílias que já estão usufruindo do benefício da Tarifa Social. No entanto, de acordo com dados da Equatorial, existem mais de 670 mil famílias que poderiam estar recebendo o benefício, mas infelizmente não estão cadastradas.
COMO SE CADASTRAR:
O cadastro para o benefício da Tarifa Social é bastante simples e pode ser feito de diversas formas, entre elas:
- Indo diretamente ao CRAS mais próximo, levando seus dados e informando a conta contrato
- Através do site: equatorialenergia.com.br
- Pelo WhatsApp através do número (091)3217-8200. O atendimento é feito pela inteligência artificial Clara, que conversa com o cliente e inicia o cadastro no benefício
- Indo diretamente em uma agência da Equatorial Energia, levando o número do NIS, o número do BPC e informando a conta contrato.
- Pelo aplicativo da Equatorial Energia, disponível na Playstore para celulares Android e Apple Store para celulares Iphone.
Moradora do Conjunto Paar, em Ananindeua, Franciele Alves de Almeida conta que o orçamento familiar melhorou bastante depois que ela conseguiu se cadastrar na Tarifa Social.
"Eu fiz tudo pelo WhatsApp e foi bem rapidinho, só foi preciso o número do meu NIS. No outro mês a conta reduziu mais da metade, porque meu marido pagava cerca de R$ 700 e baixou pra R$ 300 e pouco. Sem dúvida é uma melhora muito grande na economia", conta a dona de casa.
É importante desmistificar certas informações que não são válidas para a inscrição no benefício. De acordo com Alexandro, muitas famílias acreditam que é necessário trocar o nome do titular para realizar o cadastro, o que não é verdade.
“O titular do NIS ou do BPC de um membro da família não precisa ser o mesmo do titular da conta de energia, o cliente então não precisa trocar o nome da conta de energia para atrelar a conta contrato a determinado NIS ou BPC. Existe um mito onde o munícipe imagina que precisa trocar o nome, mas não precisa”, esclarece.
Além das diversas facilidades para realizar o cadastro na Tarifa Social, os paraenses podem ir pessoalmente até mutirões realizados pela Equatorial em todo o Estado. Nestes eventos, é possível não só se inscrever na Tarifa Social como também renegociar dívidas, trocar lâmpadas entre outros benefícios.
“Em todas as nossas ações nós reforçamos a existência da Tarifa Social, levando ao conhecimento dos nossos clientes para que eles se cadastrem. Temos ações todas as semanas em diferentes bairros, visitando as comunidades e divulgando este benefício”, conclui Alexandro Freitas.
Fonte: Bruno Menezes/DOL